Entende-se como livro um conjunto de folhas manuscritas ou impressas, reunidas de modo a formarem um volume ordenado para a sua leitura ou consulta. Com o intuito de manusear mais facilmente as folhas, o homem inventou a encadernação.
A encadernação define-se como o acto de coser as folhas de um determinado documento escrito ou impresso e protegê-lo com uma cobertura (capa dura) para o salvaguardar no seu uso diário.
O actual conceito de encadernação surgiu no Século I d.C., com o aparecimento do Códice. Podemos referir que houve uma grande evolução, relativamente aos materiais utilizados na encadernação de livros, desde as tábuas da Mesopotâmia, às peles curtidas (como o pergaminho), não esquecendo o papiro do Egipto.
Existem vários tipos de encadernações: as medievais, as islâmicas, entre outras (de grande valor estético e artístico).
Em Portugal, a encadernação surgiu por volta do ano de 1552 ,sendo que as pessoas abastadas adquiriam o miolo dos livros e manavam encadernar a seu gosto, assim como sucedia no resto da Europa.
Actualmente, em Portugal, a encadernação é vista apenas como mero ofício (segundo Pedro de Azevedo).
Na minha óptica, a encadernação continua a ser, é e será sempre um ofício que tem por objectivo a preservação do livro.
